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Do macro ao micro: o que a crise dos varejistas revela sobre o que está faltando na casa dos brasileiros?
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A crise no varejo, um dos setores de ponta da economia, faz ressurgir um velho e antigo problema: famílias brasileiras estão deixando fora do orçamento itens básicos. Vários fatores são apontados para esse cenário que já estava se formando nos últimos anos, mas que ganhou ainda mais notoriedade a partir dos episódios envolvendo grandes marcas do varejo de confecções.
O brasileiro está com seu orçamento apertado, forcando itens essenciais como alimentação, vestimenta e moradia. O que está faltando e como um acontecimento macroeconômico nos revela um "detalhe" - que faz toda a diferença - na vida e na casa dessas pessoas?
Quando falamos de varejo, estamos falando de quase 22% do PIB brasileiro. Só o varejo restrito, que exclui a compra de automóveis e materiais de construção, movimentou no ano passado 2,14 trilhões de reais. Esse é o cenário macro, talvez bem distante da realidade de muitos brasileiros.
Mas ao ver o setores de vestuário estremecer, aprofundamos ainda mais no real problema que as pessoas estão vivendo: começa a faltar dignidade nas necessidades mais básicas do ser humano.
Juros altos, redução da renda, somados ao efeito pós-pandemia são algumas das razões que prejudicam o bem-estar do brasileiro, causando efeitos colaterais no vestuário e calçados, por exemplo. A questão é: o que podemos fazer daqui em diante? Só sabemos que não vale desistir!
Para sair de uma crise temos que ser criativos, inovadores, disruptivos e agir de forma diferente, buscando novos acertos! A fórmula conhecida não funciona mais, isso significa que é preciso encontrar novos caminhos! O fato é: a demanda é real, existe e será atendida, a pergunta é por quem?
Encorajar os clientes, engajar as comunidades, gerar propósito, dar ao próximo o sentimento de pertencimento, resgatar a autoestima, são alguns dos caminhos que colocará o lojista em um movimento de aquecimento do seu negócio, causando efeitos colaterais positivos na sua praça, no seu bairro, na sua cidade. Todavia, não sejamos ingênuos, é difícil gerar o movimento positivo quando constatamos a realidade da redução do orçamento das famílias nos quesitos mais fundamentais.
Uma das ferramentas potenciais para gerar o vórtex positivo é trabalhar com o microcrédito, possibilitando às famílias brasileiras, em especial das classes mais necessitadas, ampliação da renda. O microcrédito, aplicado ao consumo direto das necessidades existenciais tem a capacidade de reduzir a escassez, diminuir a limitação, suprir a falta, em última instância tem o potencial de reduzir a desigualdade.
O consumidor é a base da nossa economia e a ele cabe o mínimo de dignidade. Só há negócio bom quando o consumidor, ou seja, esse ser humano, pode viver e usufruir dos benefícios que asseguram sua existência. Possivelmente, um dos caminhos que nos levará a uma recuperação econômica, passará por impulsionar a economia local, o "micro universo" do comércio. talvez lá esteja o gatilho que fomenta todo o ecossistema. Os recursos precisam chegar na casa de quem ainda só tem o mínimo do mínimo.
O microcrédito, que pode ser concedido ao consumidor, por meio do varejo, por exemplo, é o caminho que conhecemos por prosperidade compartilhada. A economia, seja no macro ou no micro, necessita de movimento. Como estamos contribuindo para isso, qual o seu, o meu, o nosso papel nisso?
Nauro Freitas
Cofundador e CEO da fintech MoovPay. É formado em Administração pelo Centro Universitário Ibero-Americano, com pós graduação em Business Trade da National Louis University de Chicago, atuando no segmento econômico há mais de 30 anos. Desde 2020 atua no mapeamento de oportunidades envolvendo o microcrédito para o consumidor final por meio do varejo.
Sobre a MoovPay: Somos uma fintech que desde 2018 desenvolve soluções simples, seguras e 100% digitais para facilitar a vida financeira de seus clientes.Acreditamos que o acesso a serviços financeiros de alta qualidade e que podem transformar o dia a dia das pessoas. Desta forma, sabemos que podemos reduzir a distância entre a realização de sonhos e desejos dos consumidores. Compreendemos os hábitos de consumo dos nossos clientes e disponibilizamos produto e tecnologia para uma vida financeira mais saudável
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