Empresa se tornou referência no segmento e conta com presença em todo País e na América Latina. Fotos: Divulgação
Fundada em 1949 em uma pequena sede na cidade de Parobé, no Rio Grande do Sul, a Calçados Bibi conquistou o pioneirismo do mercado calçadista infantil no Brasil e em multimarcas nos cinco continentes ao redor do mundo. Criada por Albino Eloy Schweizter, que deu o nome da empresa em homenagem à atriz Bibi Ferreira, ao longo dos anos a rede se tornou referência em calçados fisiológicos e a maior franquia do segmento voltado às crianças de 0 a 9 anos. Em 2024, a marca celebra 75 anos e conta com presença em mais de 150 pontos de vendas, somando as operações nacionais e internacionais, localizadas em países da América Latina, além de um e-commerce próprio e um aplicativo exclusivo de vendas. Com duas fábricas situadas em Parobé (RS) e Cruz das Almas (BA), a empresa conta com mais de 1.150 colaboradores diretos e 800 indiretos. Juntas, as plantas fabris produzem mais de 2,6 milhões de pares de calçados por ano, permitindo abastecer as unidades exclusivas da Bibi, o e-commerce próprio, o marketplace, multimarcas parceiras e exportar para mais de 60 países. Além da forte presença no setor industrial e no franchising, a marca também se posiciona por meio de iniciativas ESG. Nesta frente, são realizadas ações voltadas à sociedade, como a doação de calçados para maternidades, o projeto Passinho do bem, que reverte parte das vendas dos chaveiros em formato de roller para a ONG Amigos do Bem e o programa Fábrica de Talentos, que capacita e emprega jovens de 16 a 21 anos. "Nosso objetivo é pintar o Brasil e o mundo de laranja. Desde 1949, buscamos contribuir para um mundo melhor às crianças. Diante disso, oferecemos calçados fisiológicos que proporcionam o desenvolvimento natural e saudável, e vamos além disso, com iniciativas que cuidam do nosso ecossistema, permitindo criar um ambiente sadio para os pequenos. Olhando para o passado, nos orgulhamos muito de toda a trajetória da Bibi. Hoje, nos posicionamos como uma empresa referência e especialista em pezinho de criança, que proporciona boas lembranças na infância, um passinho por vez", comenta Andrea Kohlrausch, atual presidente do grupo. A executiva é a terceira geração da família na administração do negócio, assumindo a liderança da empresa em 2019. Segundo uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 90% das empresas brasileiras possuem um perfil familiar. Além disso, os negócios empregam cerca de 75% da mão de obra do País, sendo responsáveis também por metade do PIB. Um levantamento do Banco Mundial mostrou que 30% dessas empresas familiares chegam a terceira geração e apenas metade delas sobrevivem. "A Calçados Bibi é um exemplo de governança corporativa. Representando a terceira geração da marca, vejo quão importante é ter um planejamento estratégico para a sustentabilidade do negócio. O processo de sucessão se deu aos poucos e de forma saudável para a empresa e para os herdeiros, que passaram por treinamentos e capacitações. A escolha pelo meu nome para o cargo de presidente teve como base o desafio dos próximos anos para perpetuação da marca. É um desafio e tanto liderar uma empresa que é referência em seu segmento, mas com uma equipe engajada continuamos com nosso legado de oferecer calçados não tóxicos, fisiológicos e confortáveis para o desenvolvimento natural das crianças, que serão os protagonistas do mundo", revela Andrea. Planos para os 75 anos O Grupo Bibi almeja alcançar as 170 operações em funcionamento. Assim, são esperadas 10 novas unidades no Brasil e 10 no exterior até o fim do ano. Com crescimento de 5% em 2023, a empresa espera incrementar o faturamento em 21,6% em 2024. Além disso, a rede também atua fortemente no universo online, sendo que no ano anterior foi registrado alta de 28% nas vendas digitais. Para 2024, a meta é crescer 20,4% no e-commerce, investindo no conceito de omnicanalidade, concretizando como essenciais as ferramentas de inovação e transformação digital para o desenvolvimento do negócio. Já no âmbito da exportação, a Bibi projeta um aumento de 24,5%.
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