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Mercado brasileiro é afetado negativamente pela leitura acima do esperado da inflação americana
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Especialista analisa a situação atual da economia e cria tabela com projeções para o PIB, IPCA, Taxa de Câmbio e Balança Comercial para os próximos anos. Foto: Divulgação
Na última semana, apesar da leitura positiva para o IPCA, o mercado brasileiro foi negativamente impactado pela leitura acima do esperado da inflação americana. Vale recordar, que todos os mercados mundiais foram afetados por esta leitura, um pouco acima das expectativas. O grande destaque foi o IPCA de março que registrou alta de 0,16% m/m (3,93% a/a), abaixo das expectativas de mercado (0,25% m/m). Uma desaceleração com relação a fevereiro que foi de 0,83% m/m, este movimento foi motivado principalmente por itens voláteis do índice. Agora, para a próxima semana, o Banco Central do Brasil divulgara o IBC -BR de fevereiro (índice de atividade econômica). "O mercado espera um crescimento interanual de 2,7% a/a, uma alta de 0,4% m/m." afirma André Carvalho, diretor de portfólio da Acura Capital.
EUA Nesta semana os destaques serão a divulgação de índices de atividade econômica, e principalmente a comunicação dos membros do FED. - Vendas no Varejo (março): a expectativa é de que as vendas no varejo desacelerem em março, de 0,6% para 0,4% m/m. - Produção Industrial (março): o mercado espera que a produção industrial acelere de 0,1% para 0,4% m/m. - Nesta semana teremos o discurso de vários dirigentes do FED, merece destaque o pronunciamento de Jerome Powell, presidente do FED, pois sera seu primeiro pronunciamento após as leituras do CPI e payroll.
CHINA Na china também teremos divulgação de indicadores de atividade econômica do mês de março e a leitura do PIB do primeiro trimestre. PIB 1T24: o mercado espera que a economia chinesa registre desaceleração, de 5,2% a/a no 4T23 para 4,8% a/a no 1T24. Indicadores de atividade econômica:
- Para a produção industrial, se espera que o índice registre variação anual de 6,0% a/a - O setor varejista: a expectativa de 5,0% a/a, - Investimentos em ativos fixos, devem sair de 4,2% para 4,0%. - Investimentos no setor imobiliário também deve apresentar arrefecimento, saindo de -9,0% para -9,2% a/a.
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