Lu Alckmin diz ser mais "do social", enquanto Janja é pelo empoderamento da mulher

No CNN Entrevistas deste sábado, 04, a segunda-dama do País conversa com
Débora Bergamasco e Tainá Falcão

Lu Alckmin, Débora Bergamasco e Tainá Falcão. Divulgação/CNN Brasil

O CNN Entrevistas do próximo sábado, 04, às 18h30, recebe Maria Lúcia Guimarães Ribeiro Alckmin, conhecida como Lu Alckmin, mulher do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Durante a entrevista, ela diz ter uma grande admiração por Janja, mulher do presidente Lula, por "ela tem focado muito no empoderamento da mulher, de trazer a mulher para a política. Eu acho isso bárbaro. Eu já sou mais do social, eu tenho outra idade, sou de outra época. Eu amo o trabalho social, eu amo o que eu faço. Então, o que eu faço é a minha realização.", explica.

A segunda-dama do País fala às jornalistas Débora Bergamasco e Tainá Falcão, em entrevista gravada nos estúdios da CNN Brasil em Brasília. Lu Alckmin foi presidente do Fundo Social de São Paulo, órgão do governo do estado de São Paulo responsável por atender pessoas em situação de vulnerabilidade social e oferecer cursos para geração de autonomia e renda nos períodos de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018.

Professora normalista filiada ao PSB, ela descarta às jornalistas a possibilidade, já levantada anteriormente, de disputar cargos eletivos: "Eu posso dizer que nunca. Eu gosto de fazer o trabalho social. Quando você faz o trabalho social, não existe partido. E quando não existe partido, você consegue trazer mais a sociedade para participar", responde ela diante da pergunta sobre a vontade de sair candidata a deputada.

A entrevistada fala bastante sobre a felicidade que sentiu ao ter o marido convidado para ser o vice na chapa de Lula, dizendo-se surpresa quando começou a viajar pelo País.

Questionada sobre os próximos passos do marido, ela responde: "Eu acho que por tudo o que eu passei, eu vivo o presente. Eu não sei nem se eu vou estar viva amanhã. Então, a pessoa ficava pensando no que vai acontecer e deixa de agir no momento. E o tempo passa. E o tempo não tem volta. E o relógio está escrito o dia da nossa partida. Então, eu procuro viver o presente. Lógico que eu faço as coisas, o bem. A gente precisa plantar o nosso futuro, mas eu não fico imaginando. Eu penso no agora. No 'aqui' e 'agora' ".

Embora não seja uma pessoa muito ativa nas redes sociais, a seguna-dama exalta a vida no Palácio do Jaburu, onde o casal adotou um coelho para lhes fazer companhia. A respeito de sua vida na capital federal, Lu Alckmin, católica, diz que sempre que pode vai à missa em Brasília. "Eu sou católica, mas na hora de ajudar o próximo, na hora de ajudar o semelhante, não existe partido", afirma.

Lu Alckmin contou sobre o lançamento de "ABC dos Coelhinhos", um livro infantil escrito por ela e com ilustrações próprias, que apresenta mensagens positivas para as crianças trazendo a importância da leitura e do brincar, a partir de cada letra do alfabeto. Ela também se emocionou ao relembrar sobre a perda do filho Thomaz Alckmin, vítima de um acidente de helicóptero, em 2015.

Serviço

CNN Entrevistas – Lu Alckmin

CNN Brasil - Sábado, 04 de maio, às 18h30