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Galunion analisa importância do PERSE para o mercado de foodservice
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No dia 22 de maio foi sancionado pelo presidente da república, Luis Inácio Lula da Silva, o Projeto de Lei nº 1.026/2024, que retoma e reformula incentivos do PERSE (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos). Resumidamente, o texto isenta prestadores de serviços e empresas ligadas ao ramo do pagamento de imposto sobre a renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ); da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e de PIS/Cofins pelo prazo de 60 meses.
Para Simone Galante, fundadora e CEO da GALUNION Consultoria, esta é uma decisão favorável para o setor de foodservice, ou seja, de alimentação preparada fora do lar. Recém-chegada de uma missão em Chicago, com a maior comissão brasileira na NRA Show, Simone revela dados apresentados durante a iniciativa que corroboram com este cenário. "Em uma das apresentações que acompanhamos, sobre viagem e turismo, dados americanos mostram que em um ano típico, cerca de 3 em cada 10 dólares gastos em restaurantes são de turistas. O levantamento ainda mostra que a gastronomia requintada, por exemplo, é a que mais depende do turismo, registrando uma média de 41% das vendas deste segmento, que são provenientes de viajantes e visitantes. Para alguns, esta proporção é ainda maior. Um em cada quatro operadores de restaurantes finos afirma que esse público representava, pelo menos, 60% das vendas antes da pandemia", revela.
Além disso, a GALUNION também promoveu neste ano a primeira edição da "Pesquisa Alimentação Hoje: a visão dos operadores de foodservice", juntamente com a ANR (Associação Nacional de Restaurantes) e a ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos). Sabendo da importância deste projeto, o levantamento contou com uma pergunta sobre o tema. O questionamento era: se o PERSE for revogado, quais são as principais ações que sua empresa provavelmente fará? Neste caso, 75% dos respondentes revelaram que haveria um aumento de preço ao consumidor, 44% fariam a renegociação com os fornecedores, 28% teriam que efetuar a demissão de colaboradores, 22% suspenderiam total ou parcial o pagamento de dívidas, e 3% teriam que fechar uma ou mais lojas.
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