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"O que achamos que estava errado, corrigimos", afirma Renan Filho durante assinatura da prorrogação antecipada de concessões ferroviárias
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O ministro dos Transportes também assinou termo aditivo que otimiza o contrato de concessão da Malha Paulista para maior segurança e eficiência em operações
Com duas assinaturas em sequência e o intuito de levar melhorias ao setor ferroviário, o ministro dos Transportes, Renan Filho, realizou uma longa agenda voltada ao segmento de infraestrutura na manhã desta quarta-feira (5). Um dos documentos promulgados é a portaria que estabelece diretrizes para prorrogação antecipada das concessões de serviço público de transporte ferroviário. Já o segundo documento é o termo aditivo que garante a otimização do contrato de concessão da Malha Paulista. Os dois instrumentos têm o mesmo foco: trazer mais eficiência ao setor.
De acordo com ministro, a nova portaria que disciplina as renovações antecipadas de ferrovias no Brasil torna o processo mais transparente, valorizando todo o ativo público. "O que achamos que estava errado, corrigimos, pois estava travando todo o processo necessário de avanço", ressaltou. Ele reiterou ainda que o Governo Federal espera receber em torno de R$ 20 bilhões com as renovações antecipadas de concessões.
"Essa portaria significa mais emprego, mais possibilidade de desenvolvimento econômico e valorização do ativo público federal. Emprego, ele dialoga diretamente com investimento. Você só gera emprego se você deseja fazer um investimento. É um momento mais sóbrio, sereno e efetivo para todo o Brasil", disse Renan Filho. "Abre-se hoje uma nova fase para esses contratos de renovação antecipada, uma fase de sustentabilidade, uma fase de empreendimento por meio do consensualismo", completou.
O secretário Nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, informou durante a assinatura que o texto estabelece também a contratação de verificadores independentes e especializados para acompanhar a execução dos contratos, reforçando a transparência. "Assim, a administração pública poderá acompanhar o andamento dos investimentos. Essa portaria foi muito discutida com o setor e tem um alinhamento com as empresas e concessionárias. Estabelece um marco regulatório, trazendo transparência - uma fiscalização de perto pelos investimentos realizados pelas concessionárias. O principal: aumenta a capacidade do estado em investir", avaliou.
A nova portaria ainda estabelece que a vantagem da prorrogação antecipada de contrato de concessão ferroviária, fundamentada em estudo técnico, devem considerar, no mínimo, os seguintes requisitos:
• A otimização e a racionalização da malha ferroviária, inclusive por meio da devolução e indenização de trechos, quando couber;
A portaria ainda traz detalhes dos critérios de vantajosidade, como a previsão de investimentos pela concessionária em malha própria ou naquelas de interesse da administração pública, assim como a política envolvida em devolução de trechos ferroviários, questões indenizatórias, novos parâmetros de solução de conflitos, entre outros mecanismos para garantir uma maior eficiência no setor.
Malha Paulista
A Malha Paulista tem uma importância estratégica para o estado de São Paulo por ser uma ferrovia de passagem, que conecta o porto de Santos aos principais polos produtores e exportadores do país, com uma movimentação de mercadorias que gira em torno de 65 milhões de toneladas por ano, entre produtos agrícolas, como milho, soja e açúcar, e carga geral em contêineres. A ferrovia também tem uma área de influência que abrange os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Paraná, com atendimento de quatro ferrovias diferentes: Malha Central, Malha Norte, VLi e MRS.
O termo aditivo é o resultado do primeiro processo de solução consensual apresentado na Secretaria de Consenso do Tribunal de Contas da União (TCU), em 2023, e representa um resultado importante para o setor de ferrovias. A assinatura do documento contou, inclusive, com a presença do presidente do TCU, Bruno Dantas, e do ministro da Controladoria da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho.
Também estiveram presentes nos atos de assinatura o diretor-geral do Departamento de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabricio Galvão, o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, o diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, além de outras autoridades e representantes de diversas associações e concessionárias ligadas ao setor.
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