Marco de inovação e crescimento sustentável, esta fase representa mais um passo para habilitar o futuro da América Latina a partir de São Paulo, consolidando o campus como um hub de tecnologia para processamento de cargas de inteligência artificial.
Crédito do fotógrafo: Luis Carlos Nagassawa
Com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Scala Data Centers, a plataforma latino-americana de data centers sustentáveis líder no mercado Hyperscale, inaugurou ontem (14) a Fase 2 de seu Campus Tamboré, o maior da América Latina. O evento contou com a participação de mais de 1.500 profissionais, entre colaboradores próprios e terceiros. A segunda fase contará com 158 MW de TI e inclui dois prédios já em operação, SGRUTB08 e SGRUTB12, que atendem a dois clientes Hyperscale; além de uma subestação e três prédios em construção, SGRUTB09, SGRUTB10 e SGRUTB67, com clientes âncora já definidos e previstos para entrarem em operação em 2025. Com um investimento comprometido de R$ 6,2 bilhões, valor superior ao total a ser investido na construção do Túnel Santos-Guarujá (R$ 5,8 bilhões). Somado ao valor já investido na Fase 1, a Scala totaliza mais de R$ 10 bilhões investidos neste campus. Localizado às margens do Rodoanel, em uma área de hiperconectividade na Grande São Paulo, o campus já é o maior da América Latina em potência projetada. Com a Fase 2, o Campus Tamboré da Scala passa a contar com seis data centers em operação e outros quatro em construção totalizando mais de 200MW. Quando concluído, o campus terá 17 prédios e três subestações de energia, destacando-se como um dos dez maiores do mundo, com uma capacidade total de 600 MW, equivalente ao consumo energético da cidade de Brasília. A Scala também está desenvolvendo um projeto de melhorias de mobilidade urbana incluindo a integração com a comunidade do entorno e ampliação das rotas de fibra e energia. A expansão não apenas reforça o propósito da Scala em habilitar o futuro da América Latina, mas também ratifica seu empenho em compartilhar os benefícios econômicos resultantes desse crescimento com as comunidades ao redor do campus. Além disso, a Scala implementa diversas ações sociais na comunidade, formando mão de obra e promovendo inclusão social através da geração de vinte mil empregos diretos e indiretos. "Isso é apenas o começo diante do que o país pode realizar. A demanda por data centers cresce de sete a dez vezes com a inteligência artificial, o que nos posiciona não só para atender o mercado local, mas também para exportar soluções de data center, contribuindo para resolver desafios globais, especialmente na América do Norte. Tenho muito orgulho de estar em São Paulo, em Barueri, com esse projeto, reafirmando nosso compromisso de continuar investindo e habilitando o progresso na nossa nação e na região", afirmou Marcos Peigo, CEO e cofundador da Scala, durante o evento. "Se perdermos tempo, mesmo que pouco, nesse mercado tão dinâmico, ficaremos para trás", alertou o governador Tarcísio de Freitas. "Estamos presenciando o futuro aqui. A riqueza das nações não está mais em metais, ouro ou na indústria; hoje, ela reside nos dados, na economia do conhecimento. São Paulo se tornou um polo de atração dessa nova economia, um hub de data centers. O Campus Tamboré da Scala é um exemplo claro disso. Estamos muito felizes com o salto que estamos dando", complementou. "A Scala é um exemplo do que a cidade de Barueri proporciona, das parcerias que nós temos na nossa cidade, com os empresários, com a população, fazendo de Barueri uma das cidades mais importantes do estado de São Paulo e do Brasil", complementou o vice-prefeito do município, Beto Piteri.
Preparado para o futuro
A estratégia do projeto se alinha com as projeções globais do mercado de Inteligência Artificial e Machine Learning (IA/ML), que deve receber cerca de US$ 1,85 trilhão até 2030. Esse investimento contribuirá para o crescimento potencial do PIB da América Latina em 5,4%, de acordo com dados do The Economist. Todos os novos prédios estão preparados para IA/ML, suportando demandas de alta densidade. Com design FutureProof, permite densidades que variam de 24kW por rack até 100kW por rack com tecnologias de resfriamento líquido para dissipação de calor nos racks. A eficiência é fundamental nesse empreendimento, com a Scala comprometida em manter um Power Usage Effectiveness (PUE, que é o índice de eficiência energética) abaixo de 1,4, o menor da América Latina, enquanto o Water Usage Effectiveness (WUE, que mede a eficiência do uso de água nas instalações) é de zero. A adoção de 100% de fontes de energia renovável reforça ainda mais o compromisso inegociável da empresa com práticas sustentáveis.
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