Dia Mundial do Second Hand (25/8): economia circular cresce na preferência do consumidor e alavanca negócios mais sustentáveis
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Imagem Divulgação
O Dia Mundial do Second Hand (uso de segunda mão) teve início nos Estados Unidos como um movimento para reduzir o desperdício. Antes da Revolução Indústrial, as roupas eram caras e de difícil acesso. O pós revolução levou à produção em massa e, consequentemente, ao consumismo desenfreado. Com isso, o dia 25 de agosto tem o objetivo de disseminar a moda sustentável reduzindo, reciclando e reutilizando roupas. O mercado de second hand (uso de segunda mão) tem crescido globalmente ao longo dos últimos anos e deve alcançar US$ 350 bilhões até 2028, três vezes mais que o de vestuário, conforme estudo Resale Report 2024, da ThredUp. Essa tendência foi um dos principais recursos apresentados na NRF 2024 para a recuperação do varejo pós-pandemia.
O Brasil segue essa tendência. De acordo com um levantamento do SEBRAE, em 2023 havia quase 119 mil brechós em funcionamento no país, crescimento de 31% ao longo dos últimos cinco anos.
Um dos principais players desse segmento e exemplo de crescimento acelerado é o Peça Rara Brechó, que em apenas três anos de expansão já conta com mais de 180 lojas comercializadas pelo país. Somente nos primeiros seis meses do ano, a marca comercializou mais de 2 milhões de itens, que equivale a um aumento de 60,26%, em relação ao mesmo período no ano passado. A projeção é de fechar o ano com mais de 5 milhões de peças vendidas.
A marca tem crescido por conta do consumidor e também do impacto social e ambiental positivo. Em 2023, a rede de franquias foi responsável por evitar impactos importantes ao planeta, como o desperdício de 6,75 bilhões de litros de água, 54 milhões de quilowatt-hora (kWh) de energia e 2,7 milhões de metros quadrados de tecidos só com a venda de itens de segunda mão em 2023. Foram quase 3 milhões de peças de vestuário. "O preço convidativo, produtos exclusivos, artigos mais sofisticados e/o desejo de marcas famosas, além da redução do impacto ambiental são os principais motivos para o consumidor adquirir produtos de segunda mão no Peça Rara", anuncia Bruna Vasconi, fundadora e CEO do Peça Rara Brechó.
""O meu fornecedor também é o meu cliente. Ele entra em uma loja Peça Rara para vender itens fora de uso que estão em sua casa ou no seu armário, e encontra produtos exclusivos que vão contar uma nova história em sua vida e chegam a custar 70% menos que na loja original. Quase 80% dos nossos fornecedores/clientes adotam essa prática"
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