MODA: adidas e Club América anunciam parceria e lançam novas camisas.

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Os novos uniformes são inspirados em modelos icônicos da história do clube mexicano e marcam o início da nova parceria com a adidas Foto: Divulgação A adidas e o Club América divulgaram os lançamentos dos uniformes Home e Away para a temporada 2025/2026. Após 25 anos, as novidades celebram o retorno da parceria entre a marca e o maior campeão mexicano. O uniforme titular das Águilas é inspirado no kit usado em 1995, temporada marcada por um elenco inesquecível na história do América. A peça mantém a identidade e a tradição do clube, mas traz um design moderno, com detalhes que remetem às penas da icônica águia que representa a equipe, nas cores vermelha, azul e preta. A base da camisa é em um tom vibrante de amarelo. Já o uniforme Away resgata elementos marcantes do final dos anos 1990 e início dos anos 2000, com uma estética semelhante à dos kits usados na época. Apesar da inspiração em modelos antigos, o lançamento apresenta um design moderno e dinâmico. Predominantem...

Aniversário de 200 anos do autor da primeira HQ do Brasil é destaque em mostra na Biblioteca Nacional

Exposição sobre o artista francês Sébastien Sisson, radicado no Brasil na segunda metade dos anos 1800, será inaugurada no dia 25 de outubro, às 14 horas, com entrada franca. Fotos: Divulgação


 

Boa parte de eventos marcantes da história social e política brasileira do período imperial ganharam destaque graças aos retratos feitos por Sébastien Auguste Sisson. E o Salão Aberto da Biblioteca Nacional (BN) – vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) –, na Cinelândia, no Centro do Rio, vai receber a Exposição Sisson, 200 Anos que exalta a obra do artista francês, autor da primeira história em quadrinhos (HQ) do Brasil e da maior coleção de retratos originais publicados no País. A mostra é uma iniciativa do Instituto Sébastien Sisson e da iGUi Worldwide. A abertura acontece no dia 25 de outubro (sexta-feira), a partir das 14 horas.
 

Com curadoria de Bárbara Ferreira, a mostra reúne obras raras da iconografia brasileira e demais itens históricos de grande valor, oferecendo uma jornada única pela história do Brasil por meio do estreito relacionamento do artista com a Biblioteca e do grande acervo de sua autoria preservado por esta instituição.
 

A exposição traz mais de 170 itens históricos e estará aberta ao público até janeiro de 2025 com o intuito de apresentar a especialidade artística de Sisson: os retratos litografados. São mais de 100 retratos de personalidades históricas do Brasil do século XIX, entre eles de D. Pedro II e de José de Alencar, de autoria do artista que, pelos serviços de restauro prestados à BN, foi condecorado pelo próprio Imperador.
 

Outras duas importantes vertentes artísticas de Sisson serão exibidas na mostra: as belíssimas gravuras de paisagens e monumentos da segunda metade dos anos 1800 e divertidas charges e caricaturas que ilustraram periódicos daquela época, incluindo a primeira história em quadrinhos brasileira (O Namoro, Quadros ao Vivo), publicada em "O Brasil Ilustrado" de 15 de outubro de 1855.
 

Sisson e a Biblioteca Nacional

Sébastien Sisson tem sua história intimamente ligada à Biblioteca Nacional. Na mais antiga instituição cultural do Brasil, fundada em 1810, o artista foi responsável por restaurar gratuitamente inúmeras gravuras que tinham se desgastado ao longo dos anos.
 

Como homenagem pelo bicentenário de nascimento de Sisson e por seu legado, o Salão da Biblioteca será palco da exposição de parte da vasta obra do retratista e litógrafo francês radicado no Brasil.
 

Para o presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, Sisson é uma das "lentes mais poderosas do século XIX no Brasil" por ter ampliado o olhar a respeito da história do próprio país por meio da litografia.
 

"Sisson deu rosto ao que hoje talvez não alcançasse mais que uma frase ou parágrafo. Permitiu a realização de biografias ilustradas, em sua famosa e rara Galeria. Uma perfeita conjunção entre a arte da foto e da litografia, mediante uma correta utilização do claro-escuro, da distribuição das figuras, bem como de certa imaginação e delicada ironia. Também conhecido pela sequência de imagem e palavra, como percurso de quadrinistas, entre o palácio e a rua, o rosto e a paisagem, sem perder uma atmosfera difusa, nítida e eloquente, quanto mais sutil e difusa", afirma Lucchesi, acrescentando que o artista é "um patrimônio da história do Brasil e da Biblioteca Nacional".
 

Instituto Sébastien Sisson e a genealogia

Genealogista e designer, empresária do ramo de memória, especialista em Projetos de Design de História de Família, Bárbara explica que o início de sua paixão por genealogia foi por acaso. Interessada em desvendar detalhes sobre a família do marido, Christian Sisson, tataraneto de Sébastien, a curadora resolveu pesquisar sua árvore genealógica. Ao descobrir a participação importante do tataravô do esposo na história do País, percebeu que tinha algo extremamente valioso em mãos e, assumindo para si a responsabilidade de cuidar dessa memória, decidiu criar o Instituto Sébastien Sisson, do qual é diretora-geral.
 

"Meu interesse por genealogia me levou a tomar conhecimento da vasta produção de gravuras do século XIX produzidas pelo antepassado do meu marido. Minha pesquisa genealógica sobre a Família Sisson no Brasil me fez chegar ao artista que incrivelmente é pouco conhecido pelos brasileiros, apesar da grande relevância histórica e artística de sua obra", detalha.
 

Definindo como um "pecado" a ausência de um trabalho de pesquisa que valorizasse o artista, Bárbara organizou paulatinamente a pesquisa até criar o Instituto Sébastien Sisson em 2012.
 

Sobre Sébastien Sisson

Nascido em 2 de maio de 1824 na cidade em Issenheim, região da Alsácia, na França, Sisson chegou ao Brasil, na então capital do Império, o Rio de Janeiro, em 1852, aos 28 anos de idade, onde se estabeleceu como desenhista-litógrafo, produzindo uma obra artística notável de grande relevância histórica.
 

No País, para além dos retratos, o litógrafo também se tornou conhecido por realizar gravuras dos cenários do Rio de Janeiro do século XIX. E indo além, Sisson tinha a preocupação em promover as artes por meio da educação. Por isso, o artista foi um dos 99 fundadores da Sociedade Propagadora das Belas Artes, que, por meio do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, promoveu gratuitamente o ensino técnico-profissional e artístico no Brasil.
 

Graças a esse trabalho artístico, Sisson foi amplamente reconhecido e, por seus serviços de restauro gratuitos de preciosas estampas de difícil reparo à Biblioteca Nacional, foi condecorado pelo Imperador D. Pedro II com a Ordem da Rosa, em 1882, deixando assim um legado duradouro na história iconográfica do Brasil. Outro título foi a condecoração, em 1864, pela Academia Imperial das Belas Artes depois que o artista apresentou dois retratos em litografia que lhe valeram uma medalha de prata concedida pela Academia. E outra conquista foi o título de Litógrafo Oficial. A litografia (ou litogravura) é a técnica de desenhar sobre uma pedra polida, usada como matriz para impressão da imagem pressionada contra o papel.
 

No ano de 1866, estabelecido no Centro do Rio de Janeiro, na Rua da Assembleia, 60, Sisson obteve autorização para afixar Armas Imperiais em frente à sua oficina litográfica, adotando o título de "Litógrafo e Desenhador da Casa Imperial".
 

A paixão pelo Brasil e pela cidade do Rio de Janeiro não ficou apenas nas gravuras. Embora tenha voltado à França para se casar com Marie Justine Faller em 1863, no mesmo ano o casal voltou para a então capital imperial, onde o casal teve quatro filhos, um deles falecido ainda criança. E também foi nesta cidade que ele residiu até falecer aos 74 anos, em 1898.

 

Serviço:

Exposição Sisson, 200 Anos

Data: 25 de outubro de 2024 a 22 de janeiro de 2025

Horário: segunda a sexta-feira, 10h00 às 17h00 (no dia 25/10, às 14h)

Entrada gratuita

Local: Biblioteca Nacional (3º andar)

Endereço: Avenida Rio Branco, 219, Cinelândia, Centro, Rio de Janeiro – RJ

Classificação livre

 





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