G20 no Brasil ressalta importância da economia circular, garante presidente da Campo Limpo
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Empresa do interior paulista se tornou case mundial ao ser a primeira a produzir embalagens recicladas para defensivos agrícolas; de 2002 a 2023, 754 mil toneladas de embalagens pós-consumo já foram recicladas e 1,05 milhões de toneladas de CO2 eq deixaram de ser emitidas
Pela primeira vez, o Brasil será sede da cúpula de chefes de Estado do G20, fórum que promove debates entre países industrializados e emergentes. O evento acontece nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro (RJ) e terá como uma de suas principais pautas meio ambiente e sustentabilidade.
Reciclar produtos permite reduzir o uso dos recursos naturais além de evitar a emissão de gases do efeito estufa. "Produtos mais eficientes e sustentáveis, planejados dessa forma desde o início, ajudam a reduzir o consumo de energia e de recursos", explica Okamura.
Segundo dados do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), de 2002 a 2023, 754 mil toneladas de embalagens de defensivos agrícolas foram destinadas de forma ambientalmente correta, o que evitou a emissão de 1,05 milhões de toneladas de CO2 equivalente. "A Campo Limpo Plásticos atualmente tem capacidade para processar 20 mil toneladas de plástico e de produzir até 18 milhões de novas embalagens recicladas a cada ano", explica o presidente da Campo Limpo.
Campo Limpo Plásticos
Fundada em 2008, a Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos S.A. atua como centro de desenvolvimento de novas tecnologias para reciclagem e produz embalagens plásticas e tampas para envase de defensivos agrícolas a partir da resina reciclada pós-consumo advinda do Sistema Campo Limpo. Esse processo é proprietário, conta com certificação UN para transporte terrestre e marítimo de produtos perigosos e recebeu uma patente verde pelo INPI.
Tudo começa com as embalagens vazias devolvidas pelos agricultores após tríplice lavagem ao Sistema Campo Limpo. A logística reversa destas embalagens realizada pelo inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) permite a economia circular das embalagens pós consumo dentro do próprio setor.
A companhia possui um complexo industrial que abriga duas subsidiárias localizadas na cidade de Taubaté (SP) e uma filial em Ribeirão Preto (SP), inaugurada em 2018.
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