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Economia circular: Sandálias Linus se transformam em piso de playground
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Como parte da campanha de logística reversa da marca, voltada para redução de resíduos, Linus tritura pares usados ou com defeitos e transforma em pisos. Foto: Divulgação O caminho que as sandálias Linus percorrem após calçarem os clientes mudou. Agora, os pares de sandálias feitos de plástico vegano devolvidos na loja após anos de uso, ou que chegam com defeitos, são triturados com restos de pneus velhos e transformados em pisos de playground, em uma parceria da Linus com a Playpiso, empresa de pisos esportivos e comerciais, criada em 1987, e responsável pelos pisos oficiais das Confederações Brasileiras de Tênis e Atletismo. A ação faz parte de um programa de economia circular da marca, promovendo a reutilização, reciclagem e redução de resíduos e iniciou a parceria com a transformação do playground do Club Athletico Paulistano. "Como uma marca que busca aproximar nosso público de assuntos voltados à sustentabilidade, incentivamos que o consumidor conheça as iniciativas de economia circular que promovemos. Por ser feita de PVC microexpandido, um material 100% reciclável, e um dos plásticos mais versáteis e duráveis da indústria, a Linus pode ser descartada como lixo plástico para reciclagem comum, mas damos aos nossos clientes a opção de entregarem seus pares usados na Casa Linus. Essa coleta nos permite destinar os pares para projetos como esse, que transformam sandálias em pisos", afirma a CEO e fundadora da marca, Isabela Chusid. A primeira loja própria da marca, em Pinheiros, foi reinaugurada no último dia 10, após expansão. Ao todo, são mais de 450 pontos de venda física no Brasil.
"As sandálias possuem um ciclo de vida grande, entretanto, quando nossos clientes desejam descartá-las, recebemos elas em nossa loja para dar uma nova vida aos pares. E foi a partir dessa busca por ressignificação e reuso que surgiu a oportunidade de nos juntarmos a Playpiso. Com certeza, este é apenas o começo", reforça Isabela. Com todos os seus esforços voltados para ampliar um o consumo mais consciente, as sandálias da Linus têm 70% da sua composição proveniente de fontes renováveis e compensa as emissões de carbono de toda a produção e operação da empresa. As sandálias também percorrem um caminho de sustentabilidade desde a produção até a chegada aos clientes, conta com fornecedores que utilizam energia solar e não utiliza plástico em suas embalagens. A marca também carrega o certificado da The Vegan Society, instituição reconhecida internacionalmente por assegurar que os produtos não contenham ingredientes de origem animal e que não tenham sido testados em animais. Com a iniciativa, Linus e Playpiso planejam que mais espaços sejam transformados. "A economia circular é um ponto muito importante para o nosso modelo de negócio, e projetos de circularidade são cruciais para reduzir nossa pegada ambiental e aprimorar a gestão de resíduos. Além disso, é uma oportunidade única estar ao lado de uma empresa como a Playpiso, que além de buscar iniciativas que tenham um menor impacto ambiental, enxerga o esporte como uma ferramenta de transformação social", destaca a CEO.
Dados alertam que 32,7% dos pequenos empresários brasileiros implementam algum tipo de prática relacionada à circularidade em seus negócios, mas apenas 16,51% possuem conhecimento aprofundado sobre o tema. Esse cenário reforça que o modelo produtivo predominante em nosso país ainda é marcado pelo desperdício e impacto negativo, prejudicando muito os ecossistemas naturais. Nesse contexto, a economia circular surge como uma abordagem fundamental para romper esse ciclo vicioso, oferecendo às empresas uma oportunidade estratégica de agregar valor aos seus produtos e serviços, além de ser uma necessidade ambiental urgente. "Iniciamos o ciclo de produção com métodos de baixo impacto ambiental e fechamos com a possibilidade das sandálias virarem um novo material. Isso representa a nossa preocupação com o descarte inteligente das sandálias, uma cultura da empresa que também se estende para os consumidores. Finalmente conseguimos colocar em prática um modelo chamado "do berço ao berço", que dá uma nova vida a produtos usados", finaliza Isabela.
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