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Com importações em alta, China Gate cresceu 29%, em 2024 e, para ampliar suas operações, investiu mais de R$ 1MM na aquisição de armazém em Yiwu, na China
A veia empreendedora de Rodrigo teve início quando ele assumiu a loja de artigos importados onde trabalhava, aos 22 anos. "Na época, a empresa valia R$300 mil e tinha R$300 mil em dívidas. Eu era novo, recém-formado e tinha muito sonho de empreender e conquistar algo grande. Assumi o negócio e fui pagando com o lucro da operação. A meta era quitar as dívidas em 2 anos", relembra Rodrigo. A empreitada estava indo bem, quando o ataque às Torres Gêmeas do edifício World Trade Center, em 2001, fez com que os preços dos produtos importados disparassem em decorrência da alta do dólar. "Depois desse atentado, eu quebrei. Peguei uma empresa quebrada para sanear e a conjuntura imprevisível não ajudou", recorda o empreendedor. Posteriormente, Rodrigo atuou como consultor de implementação de sistema financeiro dentro de outras empresas, faturando R$15 mil por mês. Mas o pulo do gato que o levou à China Gate veio mesmo quando um dos seus clientes se queixou da queda na sua margem de lucro, em decorrência dos seus concorrentes estarem vendendo produtos oriundos da China. "Sugeri ao cliente que importasse também. Ele gostou da ideia e me pediu ajuda. Na época, a importação da China não era tão óbvia como hoje, mas encontrei bons fornecedores via internet, mergulhei de cabeça nas pesquisas e consegui bons caminhos e contatos para ajudá-lo", lembra Rodrigo. Após essa primeira experiência, o cliente resolveu ir à China conhecer o fornecedor para importar mais produtos e levou Rodrigo com ele. A partir daí, o empreendedor mergulhou de cabeça no mercado de importação para oferecer o serviço a outros clientes comerciantes, o que gerou um faturamento considerável no primeiro ano de atuação com importação. Em paralelo ao trabalho com importação, Rodrigo passou a realizar palestras e cursos de pós-graduação na área. Dalí até levar o conteúdo que ministrava para a internet não levou muito tempo. Com um aprofundamento em marketing digital, Giraldelli criou um blog e passou a publicar os conteúdos também no YouTube – que estava em ascensão na época. "Os cursos ajudam a aumentar o faturamento que tenho com a consultoria sobre importação da China, a escalar o negócio e a captar novos clientes. Hoje, vendemos mais de 5 milhões de reais em produtos de educação, cerca de 27% do montante total, em relação aos rendimentos com a prestação de serviço", conclui. Crescimento acelerado e investimento em expansão Com o avanço de e-commerce chineses operando no país, como Shein, Shopee, AliExpress e Temu, os lojistas e varejistas nacionais estão cada vez mais interessados em comprar direto da fonte, a fim de garantir uma maior competitividade no mercado nacional. Para sustentar esse crescimento, a China Gate investiu mais de R$1 milhão na estruturação de um armazém em Yiwu, cidade chinesa conhecida por ser um hub de exportação global. O espaço tem capacidade para carregar até 10 contêineres por semana, o que permitirá à empresa expandir suas operações, que atualmente somam mais de 150 importações mensais. O valor para alugar um container fechado varia conforme a oferta e demanda, estimado em cerca de 7.500 mil dólares devido a um pico de demanda em 2024. Segundo o especialista em importação da China, Rodrigo Giraldelli, CEO e fundador da China Gate, os resultados positivos foram promovidos por diversos fatores, incluindo o aumento do número de importadores no Brasil, com cerca de 60 mil cadastros ativos na Receita Federal, sendo, em sua maioria, pequenos empreendedores. "Para pequenos e médios empresários, abrimos as portas para o mundo da importação com preços baixos e um serviço descomplicado. Acreditamos no potencial de crescimento dos nossos clientes e, por isso, oferecemos soluções que viabilizam a importação com agilidade e segurança. Lidamos com toda a burocracia do processo, reduzindo custos em até 50% e agilizando as importações para 60 dias por navio ou 12 dias por avião. Assim, nossos clientes podem se concentrar em gerar mais negócios e impulsionar o seu crescimento", conta Giraldelli. Hoje, com mais de 2 mil clientes ativos, a empresa espera dobrar o número de contêineres movimentados até o final do ano, impulsionada por datas como Natal e Black Friday, estimando uma venda total de serviços superior a R$27 MM para 2024. |