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Número de cirurgias em idosos aumenta a cada ano
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Chamados de "idosos ativos" ou "novos idosos", eles buscam por maior integração social, deixando de lado a aparência de rugas e cansaço
O Brasil vem observando um aumento de longevidade ao longo dos anos. De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2060, 25,5% da população brasileira terá mais de 65 anos, e a expectativa de vida vai aumentar de 72,74 para 79,8 anos, no caso dos homens, e de 77,9 para 84,23 anos, no caso das mulheres.
Junto ao aumento de longevidade, o número de idosos que buscam por cirurgias e procedimentos estéticos também tem crescido. É o que demonstram dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Entre 2016 e 2018, a porcentagem de procedimentos entre idosos aumentou de 5,4% para 6,6%.
As cirurgias de rejuvenescimento facial estão entre as mais procuradas pelas pessoas da terceira idade, como tratamento de pálpebras, lifting facial e lifting no pescoço. Outro procedimento bastante procurado é o levantamento de sobrancelhas que, de acordo com o diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica Arnaldo Korn, é feito de forma rápida e simples. "Este é um procedimento mais comum a partir dos 40 anos, mas pode ser feito em qualquer idade, desde que com orientação médica", ressalta.
Seja por saúde ou estética, os idosos têm investido cada vez mais na autoimagem. Na terceira idade, eles sentem mais segurança para investir na aparência, já que, em geral, muitas pessoas nessa idade atingiram estabilidade financeira. Muitos estão aposentados e não precisam mais bancar seus filhos, sentindo-se financeiramente mais seguros para investirem em si mesmos.
Investindo na autoimagem
Muitas pessoas na terceira idade estão em busca de procedimentos para melhorar a autoimagem e, assim, sentir-se estimulados a cuidar mais da saúde, por meio da alimentação e de exercícios físicos. Desse modo, a cirurgia plástica feita na terceira idade pode trazer mais longevidade aos idosos, visto que, geralmente, as pessoas que se preocupam com a aparência também estão mais preocupadas com a saúde e bem-estar.
Além disso, embora os riscos sejam os mesmos para todas as idades, no caso dos idosos, é necessário ter uma atenção maior com o pré e o pós-operatório, visto que as pessoas nessa idade podem ter alguma doença, como diabetes e hipertensão, além de exigirem mais cuidados após o procedimento. De acordo com o diretor, "o cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente, pois existem restrições, além de solicitar exames mais detalhados e fora do padrão convencional", aponta.
Os exames podem informar ao médico quais tipos de cirurgia o paciente está apto a fazer e se ele pode associar mais de uma cirurgia de uma só vez. "Por envolver saúde, a segurança deve ser prioridade. É importante, também, pesquisar o histórico da clínica e do profissional que fará a cirurgia" alerta Korn, lembrando que nem sempre o mais barato é a melhor opção. Se houver alguma dificuldade financeira, ainda assim, o paciente não deve escolher a opção mais em conta, e sim aquela que garante segurança e qualidade. Nesse caso, o paciente pode contar com assessoria financeira e administrativa, como a oferecida pelo Centro Nacional — Cirurgia Plástica, que conta com condições especiais de parcelamento.