Ser profissional liberal costuma ser uma escolha para quem busca liberdade e versatilidade no modelo de trabalho. Trabalhar neste formato tem suas vantagens, como uma maior flexibilidade em relação a horários e autonomia para decidir como será feito o próprio trabalho. No entanto, também existem pontos negativos, como o fato de não ter uma renda mensal fixa. Por isso, profissionais liberais devem ter um planejamento financeiro estruturado, para se antecipar às barreiras e oportunidades que possam surgir no caminho. Principalmente em ambientes de grande volatilidade, como tem sido o cenário econômico do Brasil nos últimos tempos.
Esse planejamento, inclusive, é indispensável para garantir maior tranquilidade na fase de aposentadoria. Neste cenário, os investimentos financeiros tornam-se indispensáveis. É natural que muitos profissionais tenham dúvidas sobre quais são os melhores tipos de investimentos.
Confira, a seguir, 4 dicas de investimento do Consultor de Negócios Paco Fazito, Mestre em Administração de Empresas e Embaixador da S.I.N. Implant System.
1) Antes de tudo, é preciso ter segurança. Profissionais autônomos dependem da sua força de trabalho para gerar receita, por isso, antes de investir, a pessoa deve tomar alguns cuidados para colocar suas contas em ordem e se proteger de possíveis contratempos que podem aparecer no seu caminho. "O primeiro passo é garantir uma reserva de emergência e um seguro para proteger seu patrimônio. Basicamente, esses dois fundos servem para que, na ocorrência de qualquer imprevisto, o profissional possa agir com mais tranquilidade e não precise desaplicar recursos investidos, o que desestabiliza seus investimentos", diz Paco.
2) Aposte nos produtos de renda fixa. Esta é a modalidade na qual o investidor oferece certo capital para uma instituição financeira ou governo e recebe uma remuneração fixa por determinado período. Entre esses investimentos, que são considerados mais conservadores e seguros, estão os CDBs e os títulos do Tesouro Direto, como o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA. O profissional garante uma maior previsibilidade com relação ao quanto terá de retorno a partir do investimento realizado. "Por serem ligados à taxa fixa de juros, dá para afirmar que o momento para investimentos desse tipo é altamente favorável, já que a taxa Selic está alta, o que garante mais retorno para esses produtos de menor risco", diz o especialista.
3) Produtos de renda variável também podem fazer parte da carteira. Investimentos em fundos de renda variável, como ações na bolsa de valores e Fundos Imobiliários envolvem maior risco e são mais recomendados para investidores mais ousados e com maior experiência, visto que o rendimento desses produtos é imprevisível e depende de transações que oscilam conforme as condições do mercado. "Mas nada impede que estes investimentos também façam parte da carteira do profissional liberal, que pode ser diversificada e é muito importante que haja uma consultoria de um profissional especializado para montar uma carteira diversificada", diz Paco.
4) Trace seu perfil de investidor. Para descobrir seu perfil de investidor e quais os produtos são mais recomendados, o ideal é que o profissional liberal procure especialistas em investimentos, que sejam isentos de conflitos de interesse (ou seja, que atuem de forma independente, não vinculados a instituições), que possam lhe auxiliar. "O mercado é volátil e, para acertar nos investimentos, muitas vezes, é preciso ficar de olho em todas as movimentações e ter um estudo maior sobre finanças. Por isso, nada melhor do que o profissional liberal, que já possui um dia a dia atribulado, procurar profissionais capazes de fazer essa gestão da forma mais assertiva possível", diz Paco.
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