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Comportamento e convivência: quatro orientações do especialista animal para uma relação harmoniosa com seu pet
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Tutores podem enfrentar dificuldades para ter uma boa relação com seu pet, principalmente no começo. Foto: Divulgação
Companheiros fiéis, os animais, principalmente os domésticos, desempenham um papel importante no dia a dia dos seus tutores, mas o que fazer quando a convivência com eles não vai muito bem? Bom, esse problema existe, mas felizmente pode ser solucionado com muito treino e paciência.
O comportamentalista animal Wagner Brandão, comenta que existem animais que demoram para se acostumar com seus tutores e isso é mais comum do que se imagina. "A convivência inicial entre um animal de estimação e seu tutor pode ser difícil devido à necessidade de adaptação de ambos. Seja gato ou cachorro, eles podem apresentar comportamentos como hiperatividade, stress, morder seu dono e até mesmo mudar de cômodo quando seu tutor está presente, o que dificulta a criação de vínculo entre ambos."
Sendo assim, confira quatro dicas de como melhorar a convivência com o seu bichinho, segundo o comportamentalista Wagner Brandão.
1 - Passeios diários: Caminhar regularmente com seu animal de estimação não apenas fornece exercícios físicos, mas também é uma oportunidade para fortificar o convívio entre vocês. Use este tempo para explorar novos locais juntos, permitindo que seu pet cheire e investigue seu ambiente enquanto você o acompanha. Alguns animais podem apresentar resistência nesse início, a dica do comportamentalista é que você comece aos poucos, no primeiro dia invista cinco minutos de passei, no seguinte dez e por aí em diante até o seu animal conseguir passear tranquilamente.
2 - Treinamento de obediência: Ensinar comandos básicos como "senta", "fica" e "venha" é uma excelente maneira de estabelecer comunicação e respeito mútuos. Use recompensas positivas, como petiscos ou elogios, para incentivar o comportamento desejado e torne o treinamento uma experiência divertida para o seu pet.
3 - Jogos interativos: Brincadeiras como buscar a bola, esconder e procurar, ou brinquedos de mastigar podem ajudar a manter seu pet mentalmente estimulado e fisicamente ativo. Estes jogos também promovem o vínculo entre vocês, pois envolvem interação e cooperação. Nessa situação, assim como no início dos passeis ao ar livre, o animal também pode apresentar resistência. Por isso, tenha paciência e se o seu animal mostrar que não está interessado naquele momento volte a tentar mais tarde.
4 - Sessões de relaxamento e carinho: Reserve um tempo todos os dias para simplesmente relaxar e acariciar seu animalzinho de estimação. Isso não só ajuda a reduzir o estresse para ambos, mas também reforça os laços emocionais entre vocês. Aproxime-se do seu pet com calma, oferecendo carinho e atenção, e observe como isso fortalece sua relação ao longo do tempo, afinal, quem não precisa de um carinho?
Ao adotar essas dicas simples do comportamentalista animal, Wagner Brandão ter uma convivência mais gratificante e enriquecedora para ambas as partes. Por fim, o Wagner ainda lembra que se os problemas perpetuarem, a melhor saída é contratar um profissional do ramo comportamental para avaliar a situação e adotar a conduta mais indicada. Wagner Brandão, comportamentalista animal desde 2002, formado pela Universidade de São Paulo, é ex-investigador da Polícia Civil e ex-treinador de cães policiais para faro e ataque. Colaborador de mais de 156 protetores animais independentes, Wagner já treinou mais de 500 cachorros. Seus clientes incluem não apenas animais de estimação, como gatos, mas também grandes felinos como tigres e tigresas, além de peixes e até mesmo moscas. Atualmente, Wagner presta atendimento a clientes de todo o mundo, tanto de forma online quanto presencial. Saiba mais em: adestradorwagnerbrandao |
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