Iniciativa reforça os valores da cooperativa, como respeito às diferenças, garantindo a pluralidade no meio organizacional. Fotos: Divulgação
A Unimed Campo Grande lançou nesta segunda-feira (25) o programa "Hub DEI", Eixo de Diversidade, Equidade e Inclusão, com foco na valorização e o respeito às singularidades de cada pessoa, a iniciativa Visa criar um ambiente seguro e, de fato, diverso para os colaboradores da organização.
A gerente de Pessoas e Cultura da Unimed CG, Rosiane Lopes, explica que o objetivo é valorizar e respeitar a singularidade de cada colaborador. "O Hub DEI é um programa para reforçar o nosso compromisso com esses três eixos, da diversidade, equidade e inclusão. É um projeto feito com muito cuidado e profissionalismo, reforçando nossos valores, como respeito às diferenças. A cada dia identificamos que, para garantirmos a pluralidade no meio organizacional, que é fundamental por não sermos seres únicos, é preciso darmos espaço a opiniões, vivências, oportunizar crescimento, sempre com foco em melhoria contínua por meio do comprometimento e principalmente o senso de pertencimento, com espaços para todos mostrarem seu potencial, considerando as limitações de cada um", explica.
O termo em inglês, Hub, quer dizer eixo e "DEI" é a sigla de Diversidade, Equidade e Inclusão. "Nosso objetivo é conectar as pessoas, dando abertura de espaços para o novo, reduzindo julgamentos e oportunizando a todos poder crescer, aprender, valorizando as diferenças. A Unimed Campo Grande está abrindo espaços para que possamos avançar e dentro do programa serão realizadas várias oficinas, uma vez por mês, para discussões sobre o tema da inclusão e da diversidade", explica a fisioterapeuta e integrante do Comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão da cooperativa, Denise Lima dos Reis.
Palestra - Para falar sobre o tema, o evento contou com a participação on-line da psicóloga organizacional, Andréa Mazarem, do Rio Grande do Sul, mulher negra que superou muitos desafios ao longo da vida e que por meio da própria história e atuação na área de Recursos Humanos, fala da importância da diversidade nas organizações. Andréa falou sobre os preconceitos raciais que sofreu desde a infância, na escola, a superação dos traumas e as conquistas pessoais e profissionais.
Ela diz que nasceu com três marcadores sociais, mulher, preta e pobre, e que esses marcadores definiram as oportunidades que teve na vida e que impactaram sua história. Andréa, hoje, se autointitula embaixadora da diversidade. "Me conecto com o propósito em inspirar as pessoas a revelar o melhor em si mesmas. Hoje a diversidade me move, é uma causa para mim", diz.
Ela conta que mesmo após se formar em Psicologia, com muita luta, sofreu preconceito para seguir sua carreira. "Mesmo formada, conquistando um lugar como psicóloga organizacional, para a sociedade não servia. Precisava ser muito boa para ser reconhecida", conta.
Para ela, é preciso estar atento aos pilares da diversidade, como a diversidade geracional, sexual, de raça e etnia, de gênero, religiosa e de pessoas com deficiência. "A diversidade não funciona sem inclusão e estar aberto para estes conceitos não se trata de confronto, mas, sim, de complementaridade", afirma.