Com a atuação da Infineat, excedentes das redes de varejo de alimentos e indústrias transformam-se em ganhos que correspondem a mais de R＄ 35 milhões em valor de produtos salvos em três anos.
De um lado, a fome é um mal que atinge mais de 21 milhões de brasileiros que não têm o que comer todos os dias e 70,3 milhões (32,8% da população) que vivem em insegurança alimentar moderada ou grave, segundo dados publicados pela ONU em 2023. De outro, no Brasil são 41 mil toneladas de alimentos que vão para o lixo todos os dias, deixando o país entre os que mais desperdiçam globalmente, com prejuízos estimados em quase 940 bilhões de dólares por ano, segundo a FAO. A Infineat desenvolveu uma solução completa para erradicar esses problemas. Por meio de sua plataforma proprietária, um sistema de gestão é implementado em cada supermercado parceiro, ajudando-os a redirecionar os produtos bons, mas que não podem mais ser vendidos, a uma rede de ONGs cadastradas. A conexão é feita e controlada minuciosamente pela startup, que além de direcionar para onde o alimento deve ir, coleta cada dado de forma minuciosa e os transforma em conhecimento para o cliente. Os dados podem ser analisados e acessados em tempo real pelos clientes - que até então não tinham conhecimento sobre o destino final dos produtos - que agora podem contar com uma solução que padroniza e unifica toda operação, além de gerar um impacto ESG sem precedentes, diariamente. Em três anos de atuação, a Infineat coletou e redistribuiu mais de 3,2 mil toneladas de alimentos, nas 200 lojas parceiras, que foram utilizados para complementar 5,42 milhões de refeições, atendendo a demanda de 120 instituições sem fins lucrativos De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), em conjunto com a NielsenIQ, o setor supermercadista é um dos mais fortes e representativos da economia brasileira, com quase 95 mil lojas em todo o Brasil e um faturamento de cerca de R＄ 695,7 bilhões ao ano. Simultaneamente, as perdas equivalem a R＄ 7,6 bilhões em produtos bons para o consumo que são jogados no lixo. Para o setor de alimentos, a perda tem lugar na sua contabilidade e já faz parte da estrutura da precificação. Por esse motivo, na prática, muitas dessas redes não encaram o descarte de alimentos como prejuízo no próprio negócio. Mas se esse alimento é transformado em uma causa socioambiental e os dados em conhecimento, há outros ganhos que normalmente ainda não são computados de forma monetária. Com um panorama de grande competitividade do segmento, é mandatório se manter atualizado e atento às inovações e tendências que pautam o setor. E a agenda ESG é uma das pautas que vêm sendo discutidas dentro desse mercado. Quando falamos sobre consumo, há muitas ações que podem ser tomadas para ampliar o impacto positivo no ecossistema e que demonstram o compromisso do varejista com a sustentabilidade, como a diminuição do consumo de sacos plásticos ou a reciclagem, por exemplo. E por que não incluir o reaproveitamento de alimentos bons para o consumo nessa agenda? "Para reduzir esses números, é preciso investir em soluções inovadoras que sejam uma chamada à ação para compromissos que contribuam para a redução da perda de alimentos de acordo com as dores do setor e também da necessidade social do país. Redistribuir à população que mais precisa, diariamente, é fazer com que o alimento cumpra seu papel e garantir uma maior segurança alimentar, indo muito além da entrega do básico no que diz respeito às ações de sustentabilidade", explica Alexandre Vasserman, CEO da Infineat. Neste contexto, a gestão de ponta a ponta da Infineat liga os supermercados com as entidades filantrópicas, garante uma transformação cultural do mercado e de como se combater problemas estruturais socioeconômicos. "A implementação de novas práticas sustentáveis nas redes de supermercados beneficia a população e os próprios supermercados. Nós nos empenhamos em buscar e desenvolver soluções cada vez melhores para a sociedade com o objetivo de mudar o cenário de vulnerabilidade social e fome no Brasil", reforça Vasserman. O caminho para a erradicação da fome A metodologia da startup contempla o processo completo de gestão dos alimentos com suporte jurídico, consultoria e treinamentos educacionais às equipes com temas ligados à fome e ao desperdício. Além disso, os envolvidos na iniciativa são capacitados para o processo operacional implementado, recebendo orientação sobre o local específico para separação e armazenamento dos alimentos e a logística de redirecionamento às instituições parceiras. Todos os resultados e dados de impacto compilados também são entregues aos supermercados parceiros como um meio de entender o caminho correto dos processos, mudanças de fluxo para melhorias no sistema de compras, perdas e vendas, bem como utilização em toda comunicação do cliente e em sua estratégia de ESG.
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