Está no ar a segunda temporada do "Viver é Raro"
- Gerar link
- Outros aplicativos
LSérie mostra o cotidiano de pacientes e cuidadores depois do diagnóstico de diferentes doenças raras. Fotos Divulgação
A série documental "Viver é Raro" ganhou sete novos episódios. Após o sucesso da primeira temporada, a série volta com novas e impactantes histórias sobre sete brasileiros com condições raras diversas e cada um deles divide, de forma única, a sua realidade e experiência pessoal, dos primeiros sintomas até o diagnóstico, o tratamento e as adaptações necessárias para o cotidiano.
Bryan, de 8 anos, mora em Suzano com seus pais e foi diagnosticado com Mucopolissacaridose Tipo 6 (MPS VI), uma condição genética rara que impede a quebra de açúcares complexos. Apesar de seus desafios com problemas cardíacos e respiratórios, ele leva uma vida ativa e feliz, frequentando a escola e recebendo infusões enzimáticas para estabilizar sua condição.
Mona, atriz e dançarina, foi diagnosticada com Neuromielite Óptica (NMO) após anos de sintomas como dores de cabeça e crises que levaram à perda dos sentidos. Embora a doença a tenha deixado em uma cadeira de rodas, Mona encontrou alívio ao receber o diagnóstico correto, permitindo melhorar sua qualidade de vida.
Déa foi diagnosticada com miastenia gravis em 2020 após uma busca desafiadora por respostas, com muitos médicos atribuindo seus sintomas a causas psicológicas. Com a ajuda de um especialista, ela iniciou o tratamento adequado e agora trabalha para aumentar a conscientização sobre a doença, organizando eventos e destacando a importância do apoio emocional entre pacientes e rede de apoio.
Leonardo foi diagnosticado com fibrose cística ainda bebê, uma condição que causa complicações respiratórias e digestivas. Ele enfrentou muitos desafios, incluindo uma internação grave em 2021 durante a pandemia de Covid-19. Graças aos tratamentos, ele recuperou parte de sua função pulmonar e hoje, aos 37 anos, leva uma vida ativa dentro de suas limitações.
Regina, engenheira de 47 anos, foi diagnosticada com Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) em 2015 após apresentar sintomas como urina escura e fraqueza extrema. Iniciou o tratamento em 2018, passando por mais de 140 sessões, e teve que adaptar seu estilo de vida. Com o apoio de sua família, Regina mantém uma atitude positiva, sonhando em conhecer as sete maravilhas do mundo.
Vinicius, 47 anos, foi diagnosticado com a Doença de Pompe em 2019, após anos de sintomas de fraqueza muscular. O tratamento com terapia enzimática estabilizou sua condição, mas ele enfrentou um grande desafio ao contrair Covid-19, passando 32 dias na UTI. Após sua recuperação, foi demitido, o que interrompeu temporariamente seu tratamento. Determinado a superar esses obstáculos, Vinicius abriu seu próprio negócio e continua a lutar por sua qualidade de vida, participando de sessões de fonoaudiologia e fisioterapia.
Marcela, advogada, foi diagnosticada com lúpus eritematoso sistêmico. Enfrentando desafios pessoais, ela se destacou como presidente da OAB Mulher, lutando pelos direitos das mulheres. Apesar de tragédias pessoais, como a perda de vários bebês, Marcela teve sua filha mais nova e encontrou na pintura uma forma de terapia. Com o lúpus controlado, ela se prepara para um transplante renal, vendo-o como uma oportunidade de melhorar sua qualidade de vida e manter-se resiliente na superação dos desafios.
Assim como na primeira temporada, ao compartilhar essas novas histórias, o projeto da Casa Hunter tem o intuito de manter o debate das doenças raras em pauta e mostrar a importância de políticas públicas inclusivas e tratamentos adequados não só para os pacientes, mas também aos familiares e cuidadores em geral, que passam juntos pelos desafios da jornada do diagnóstico e acesso.
INSTAGRAM: www.instagram.com/oblogueirooficial PINTEREST: www.br.pinterest.com/oblogueirooficial FACEBOOK: www.facebook.com/siteoblogueiro |