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Couro Rastreável e Algodão Regenerativo: A Moda Brasileira brilha no BRICS+ Fashion Summit

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Inovação reduz a pegada ambiental da indústria da moda   O continente asiático, responsável por 35% das exportações globais, agora exerce uma influência crescente sobre o consumo mundial. É amplamente reconhecido que a China e a Índia se destacam como os principais produtores e exportadores da indústria têxtil. No entanto, o mercado de moda da Rússia também apresenta robustez, com uma expectativa de faturamento de impressionantes US$ 39 bilhões até 2027.   Apenas em 2023, o mercado têxtil da China produziu um total de US$ 1,3 trilhão, correspondendo a aproximadamente 27% da produção global. Projeções da indústria indicam que as vendas anuais de vestuário no varejo chinês poderão ultrapassar os US$ 415 bilhões até 2025, superando os US$ 347 bilhões dos Estados Unidos.   Diante desse cenário, o BRICS+ Fashion Summit se torna um evento com repercussão global. A marca brasileira Maison Revolta , liderada pelo designer Rog Vasques, foi a única representante do Brasil a se dest

TEATRO: ÚLTIMA SEMANA - 'Desempregada', do grupo Matamoscas Teatral, traz trajetória de uma heroína repleta de fracassos

Ao narrar história de uma heroína repleta de fracassos, o espetáculo explicita as contradições da conhecida (e masculina) jornada do herói, relacionando o enredo com o momento histórico decepcionante que o Brasil tem passado nos últimos anos


Foto: Bella Rodrigues


Está em cartaz até o dia 12 de fevereiro, sábados (20h30) e domingos (19h), no Giostri Teatro, o espetáculo Desempregada, do grupo Matamoscas Teatral. O espetáculo tem direção de José Pedro e dramaturgia de Bella Rodrigues. No elenco, estão Ana Alencar, Carin Lima, Franco Cammilleri e PV Hipólito.


A peça é uma comédia que parte da simbologia dos super-heróis clássicos dos cinemas e dos quadrinhos, com enredo marcado também pela visitação aos textos "Sociedade do Cansaço", de Byung-Chul Han, e "O Herói de Mil Faces", de Joseph Campbell.

Essas temáticas foram associadas às questões enfrentadas pela juventude brasileira que adentra o mercado de trabalho no momento de crise pós-pandêmica, agravados pelo governo do ex-presidente Bolsonaro. No espetáculo, é exibida ao público a jornada do herói (modelo de narrativa cunhado por Joseph Campbell em "O Herói de Mil Faces") que não deu certo, quebrando assim a expectativa e a promessa de uma estrutura narrativa tradicional.


"A heroína se depara com um fracasso anticlimático a cada etapa, carregado de uma letargia frustrante. Existe algo de estranho na narrativa contada, seja na atuação do nosso contrarregra, ligeiramente mais incisivo do que o esperado, ou nas personagens que supostamente apareceriam para auxiliar sua jornada", conta a dramaturga Bella Rodrigues.


Segundo Bella, o modelo da "jornada do herói", atualmente seguido pela quase totalidade das produções midiáticas, é hegemonicamente eurocêntrico, estadunidense, branco, heteronormativo e masculino. O espetáculo reflete, portanto, sobre como uma jovem latino-americana se relaciona com essa ilusão grandiosa diante do contexto do país, que alcança índices assustadores de desemprego, que recentemente voltou a entrar no mapa da fome e que vem sofrendo um declínio no investimento público nas áreas de cultura, pesquisa e educação.


"A população jovem está cada vez mais frustrada, deprimida, doente, cansada e sem perspectiva de futuro, cenário semelhante ao que encontramos lendo o livro "Sociedade do Cansaço" de Byung-Chul Han", complementa.


Sinopse sugerida

"Funcionária, seus serviços não são mais necessários." Desempregada, solitária e certa de que ninguém tem uma vida pior do que a dela, uma jovem recebe um chamado para tornar-se uma super-heroína, com direito a poderes de verdade e calcinha por cima da calça. Conduzida por um contrarregra contratado, ela segue à risca todas as etapas da Jornada do Herói, encontrando em um mentor e em uma arqui-inimiga as figuras necessárias para sua transformação. Essa tentativa de jornada condensa sua vida banal, o cotidiano do escritório e o cenário político brasileiro, colocando em xeque nossos ideais heroicos, ao passo que nossa heroína faz de tudo para se encaixar em uma narrativa criada para homens.


Ficha Técnica

Direção: José Pedro

Assistência de Direção: Giovana Andrade

Dramaturgia: Bella Rodrigues

Elenco: Ana Alencar, Carin Lima, Franco Cammilleri e PV Hipólito

Cenografia: Diogo Monteiro

Figurino: Talisha Ribeiro

Iluminação: Ana Alencar

Audiovisual: Lucas Campos

Produção: Gabrielle Távora e PV Hipólito

Realização: Matamoscas Teatral


Serviço

Desempregada - Matamoscas Teatral

Até 12 de fevereiro. Sábados, às 20h30, e domingos, às 19h

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Local: Giostri Teatro. Rua Rui Barbosa, 201

Capacidade: 60 lugares

Duração: 70 min

Classificação indicativa: 12 anos

Gênero: Comédia






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