NEGÓCIOS: De açougue a líder global multiproteínas, a história da JBS

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A história da JBS começa de forma modesta, em 1953 , com a fundação da Casa de Carnes Mineira por José Batista Sobrinho, o "Seu Zé Mineiro", em Anápolis (GO). O primeiro impulso relevante veio com a construção de Brasília, quando o pequeno açougue passou a fornecer carne bovina para os canteiros de obras da nova capital. A partir daí, a empresa iniciou um processo contínuo de crescimento e diversificação que a transformaria, ao longo de sete décadas, na maior companhia de alimentos do mundo. A criação da marca Friboi, em 1970 , consolidou a presença nacional da empresa no segmento de carne bovina. A partir dos anos 1990 , com os filhos de Seu Zé à frente, a empresa passou a mirar mercados internacionais. A aquisição de uma planta do grupo Anglo em 1996 , em Goiânia, abriu caminho para as exportações. Poucos anos depois, a compra da fábrica de Andradina (SP) marcou a entrada da empresa em produtos com valor agregado, inclusive com a primeira exportação de carne industriali...

EMPREENDEDORISMO: Formado em Engenharia Naval, executivo muda atuação e lidera transformação em pesquisa clínica com IA e análise de dados


Guilherme Sakajiri, fundador e CEO da Comsentimento, startup que usa dados para potencializar tratamentos oncológicos, começou sua carreira bem longe do setor de saúde


De engenheiro naval ao empreendedor que conecta e transforma o universo farmacêutico com as pesquisas clínicas. Com 15 anos de experiência - mais da metade dentro do setor de tecnologia aplicada à área da saúde -, Guilherme Sakajiri está à frente da Comsentimento, primeira healthtech do país a usar IA e análise de dados para acelerar pesquisas clínicas e ampliar o acesso a tratamentos em oncologia. Desde 2020, a empresa já analisou prontuários de mais de 18 mil pacientes e cerca de 250 mil documentos médicos, e lidera um movimento de luta pelo fomento à pesquisa científica no Brasil.

Apesar da posição que ocupa hoje, nem sempre o executivo esteve atuando no setor de saúde. Com graduação em Engenharia Naval pela Poli/USP e MBA em Administração pela INSEAD (Instituto Europeu de Administração de Empresas) - considerada uma das melhores escolas de pós-graduação em negócios mundo -, sua carreira começou na área de consultoria, com passagens pela Gradus e pela McKinsey & Co.

"Durante os oito anos que trabalhei em consultoria fiz projetos em inúmeras indústrias, menos na área da saúde, e acredito que parte da explicação venha do fato do próprio setor ser tradicionalmente defasado em termos de adoção das melhores práticas de negócios", conta Sakajiri. "Até pouco tempo atrás, era comum que a maior parte dos cargos de alta gestão fossem ocupados por médicos com baixa experiência em administração de empresas. E, na realidade, foi isso que me levou a enxergar o problema e decidir focar nessa área, pois essa defasagem criou enormes possibilidades de melhoria", pontua.

A partir desse pensamento, seu primeiro passo no empreendedorismo veio em 2015, quando fundou a TagFit, healthtech focada em terapias digitais que visava a prevenção e tratamento da diabetes por meio da mudança de hábito. "Eu tinha um olhar muito idealizado. Acreditava que era possível revolucionar o setor com pouca dependência dos players já existentes, por isso lancei uma solução que ajudava as pessoas a ficarem saudáveis antes de terem que ir ao médico, por meio de mudança de estilo de vida, na intenção de gerar menos internações e menor necessidade de remédios", explica o profissional.


Pioneirismo no setor


Após ser responsável pela área de produtos baseados em dados de saúde em empresas de referência, como Optum e Semantix, o executivo decidiu empreender novamente. "Com um olhar mais maduro, entendi que o melhor jeito de tornar um negócio mais rentável seria atuar de maneira colaborativa com outros players, inclusive da indústria farmacêutica, que não fazia parte do modelo de negócio da empresa anterior", conta o empreendedor.

De acordo com estudos da IQVIA Brasil, o setor farmacêutico nacional estima uma evolução de mais de 11,5% em 2023, além da geração de empregos em todo país em razão da expansão das marcas nacionais. Segundo o mesmo estudo, em 2020, o mercado brasileiro de medicamentos tinha 441 empresas farmacêuticas, sendo quase 80% delas de capital nacional, com faturamento a partir de 100 mil reais ao ano. Foi nesse cenário que surgiu a Comsentimento.

A partir de suas experiências pessoais, o empreendedor decidiu unir a inteligência de dados à busca por melhores tratamentos do câncer. "O dado é um dos ativos mais valiosos e, ao mesmo tempo, o mais mal utilizado pelo setor. Nós utilizamos de IA e análise de informação para, a partir desses ativos, encontrar melhores tratamentos disponíveis aos pacientes e com isso acelerar o processo da pesquisa clínica", explica o fundador da empresa.

"Diferente de algumas startups que são focadas exclusivamente em reduzir custos, nossas recomendações são feitas com o objetivo de melhorar o desfecho para o paciente. Nossa solução de apoio à pesquisa clínica auxilia no processo de tornar a Pesquisa & Desenvolvimento mais barato, possibilitando que o tratamento chegue ao paciente mais rápido e com menor investimento", completa.

Desde 2021, foram iniciadas quase 4 mil pesquisas clínicas no mundo com foco em oncologia, conforme o Guia 2022 Interfarma, da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). O setor lidera com 24% do total de ensaios clínicos em desenvolvimento, seguido por doenças infecciosas que, por influência da pandemia, subiram da 4ª posição, em 2016, para a 2ª posição, em 2021.


Próximos passos


O Brasil é líder de pesquisas clínicas na América Latina, entretanto, ocupa apenas a 19º colocação no ranking global de estudos clínicos, ficando atrás de países como Egito, Taiwan e Índia. Estima-se que o país tenha potencial para alcançar a 10ª posição na lista.

Os dados apontam que, globalmente, na última década, quase 12 mil estudos clínicos foram iniciados ao ano. Já no Brasil, a média anual ficou em 284 pesquisas. Para Sakajiri, mais tratamentos, maior investimento e produção científica em alta são apenas algumas das melhorias do setor caso o Brasil atinja o seu potencial.

Com foco nesse cenário, incluindo hematologia, além da geração de produtos, relatórios e estudos dentro de áreas como doenças degenerativas e saúde mental, a Comsentimento busca conquistar um novo aporte ainda este ano, dobrando o valor de R$ 1,5 milhão levantado em sua rodada pré-seed em 2022 para subsidiar os próximos projetos.

Além disso, com o objetivo de desenvolver a capacidade de pesquisa e inovação em Inteligência Artificial na área da saúde do Brasil, a startup lançou o AI Saves Lives, seu próprio programa de bolsas de estudos para mestrandos e doutorandos com pesquisas voltadas ao setor de saúde e tecnologia, se tornando a primeira do país a oferecer um programa de incentivo à pesquisa científica.


Sobre a Comsentimento


A Comsentimento é a primeira startup do Brasil a usar IA e análise de dados para encontrar as melhores alternativas de tratamentos para pacientes com câncer, incluindo medicamentos ainda em fase de pesquisa clínica. A empresa faz parceria com hospitais para analisar dados diretamente do prontuário eletrônico. Com a maior rede de dados oncológicos da América Latina, a marca tem como objetivo acelerar a jornada de inovação no tratamento da doença. Desde a sua fundação, a empresa já analisou dados de milhares de pacientes em hospitais de referência. Atualmente, a Comsentimento faz parte das principais comunidades de startups como Latitud, Amazon Activate, Microsoft for Startups, Distrito InovaHC e Harena.

Mais informações em https://comsentimento.com.br.






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