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CULTURA: Celebrando 50 anos de carreira, Lu Grimaldi volta aos palcos com monólogo "Pundonor"
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Com direção de Bernardo Bibancos e apresentado por Volkswagen Financial Services, espetáculo teatral reestreia dia 2 de março, em curta temporada na Sala Bravos Multi - Teatro Bravos, no Complexo Aché Cultural - Instituto Tomie Ohtake.
Foto: Divulgação
Após duas temporadas em cartaz na cidade, o espetáculo Pundonor (sm. Situação em que a honra e a dignidade são os pontos principais), estrelado por Lu Grimaldi, volta a ser exibido em São Paulo, a partir de sábado, 2 de março, na Sala Bravos Multi – Teatro Bravos (Complexo Aché Cultural, Rua Coropés, 88, Pinheiros), apresentado por Volkswagen Financial Services e com organização do Instituto Tomie Ohtake. Com direção de Bernardo Bibancos, a peça é baseada no premiado texto da autora argentina Andrea Garrote e discorre sobre a loucura e as estruturas de poder impostas à mulher.
Durante seus anos de estudo em Buenos Aires, Bernardo, ator, roteirista e mestre em Dramaturgia pela Universidade Nacional das Artes, onde Garrote leciona e coordena a pós-graduação, assistiu a montagem original de Pundonor, intitulada como "o melhor monólogo da década" pela imprensa argentina. Se apaixonou pelo texto, adquiriu os direitos e convidou Lu Grimaldi, amiga da família Bibancos, para incorporar Claudia Pérez Espinosa, papel interpretado pela própria autora na montagem portenha.
Claudia é uma professora universitária com doutorado em Sociologia que volta ao trabalho após meses de uma licença forçada. Tida como insana tanto pelos colegas quanto pelos alunos, ela retorna para uma última classe em que usará dos pensamentos de Michel Foucault, autor na qual é especialista, para provar que a loucura talvez seja a mais sã das ideias. "Um dos aspectos mais angustiantes para um jovem profissional nessa carreira é a sensação de solidão. Fui estudar dramaturgia porque queria escrever meus próprios textos, criar bons personagens para os amigos, encontrar formas coletivas de sustentabilidade", conta Bernardo, que estreia na carreira de dramaturgo nesse espetáculo.
O texto de Garrote retoma a discussão sobre a pecha de louca imposta às mulheres para desqualificá-las na sociedade, tema que atravessa o trabalho de Lu Grimaldi,já tratado no monólogo "Palavra de Rainha" – onde interpretou a Rainha Dona Maria I, "a louca", única mulher a assumir o trono português. "As minhas escolhas, os caminhos que me interessavam nunca foram ortodoxos, estáveis, diretos. Essa ideia da 'louca' já me perseguiu muito. Hoje eu considero quase um elogio!" comenta a atriz.
Sinopse
Em "Pundonor", Lu Grimaldi é uma professora universitária que volta à sala de aula depois de alguns meses de licença. No entanto a aula que ela vai ministrar, uma introdução à obra de Foucault, é constantemente interrompida devido à sua situação de fragilidade. Ela precisa explicar seu comportamento, se redimir. Quando a própria imagem se perde, quando a estocada atinge o ponto de honra, talvez não haja nada a perder e uma nova aventura começa.
Pundonor
Atuação: Lu Grimaldi
Direção: Bernardo Bibancos
Assistente de direção: Camila Carneiro
Arquitetura cênica: Pedro Levorin
Iluminação: Caetano Vilela
Música original: Ricardo Severo
Produção: Camila Carneiro
Visagismo: Marcos Padilha
Designer gráfico: André Luiz
Fotos: Jennifer Glass / Lenise Pinheiro
Organização: Instituto Tomie Ohtake
Apresentado por: Volkswagen Financial Services
Sala Bravos Multi – Teatro Bravos
Complexo Aché Cultural (Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo - SP) – Instituto Tomie Ohtake
Temporada: de 2 de março a 28 de abril de 2024
Sábados, às 20h; Domingo, às 18h
Inteira R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Formas de Pagamento: Dinheiro, Cartão de Crédito, Débito, Vale Cultura
Horários da bilheteria: de terça a domingo, das 13h às 19h, ou até o início do último espetáculo.
Vendas on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/91310
Duração: 70 min
Classificação: 10 anos
Capacidade: 90 lugares
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
Recomenda-se o uso de máscara durante todo o espetáculo
Estacionamento no Complexo Aché Cultural - Instituto Tomie Ohtake: R$ 20,00 (primeira hora) / R$ 12,00 (hora adicional)
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