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ENTRETENIMENTO: Mauricio de Sousa Produções apresenta nova série de homenagens às mulheres com mais de 60 anos inaugurada por Mirian Goldenberg
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Representada pela personagem Mônica, a antropóloga brasileira ganhou reconhecimento nacional por seu compromisso na batalha contra a "velhofobia". Foto: Divulgação
Nascida na cidade de Santos, localizado no litoral paulista, na década de 1950, Mirian desempenha um papel crucial na pesquisa de estudos sobre o envelhecimento da população no país, sendo apelidada de "escutadora de velhinhos" por seus amigos nonagenários. Ela é professora titular do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Com alguns anos a mais que a famosa personagem do vestido vermelho, Mirian, aos 67 anos, conta que já foi chamada de Mônica diversas vezes por ser reconhecida por sua determinação. Aos 4 anos, já demonstrava o interesse pela leitura e escrita, frequentemente, pegando emprestado livros da biblioteca de seu pai. Aos 16 anos, começou a escrever diariamente, registrando suas experiências em mais de 200 cadernos. Nessa época, começou a se interessar por Simone de Beauvoir, renomada filósofa francesa e autora de "O Segundo Sexo", uma obra de referência no movimento feminista, e "A Velhice", uma crítica à maneira como a sociedade trata os idosos, dando indícios de suas preferências no futuro.
Formada em fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, dedicou sua dissertação de mestrado na área de Educação, com foco na satisfação profissional das pessoas com deficiência auditiva. Desde então, foi se apaixonando pela pesquisa, e pelas experiências das pessoas com idade mais avançada, o que a levou a ser antropóloga.
Além disso, vale destacar que Mirian escreveu inúmeros textos ligados às mulheres e se apaixonou pelo tema do envelhecimento e da felicidade: "Lutar contra a velhofobia é lutar pela nossa própria velhice e dos nossos filhos e netos. No século passado, tivemos a revolução das mulheres, e neste século, teremos a revolução das pessoas de mais idade, porque foram elas que fizeram as revoluções passadas. Eu falo para todo mundo que eu tenho 93 anos porque eu vivo como uma pessoa de mais de 90 anos, que são as pessoas que eu amo de paixão", pontua a escritora.
Ao longo de sua carreira, Mirian publicou 30 livros, incluindo, "A arte de pesquisar" (1997), "Corpo, envelhecimento e felicidade" (2011), , Velho é lindo!" (2016) e "A invenção de uma bela velhice"(2021). No YouTube é possível assistir a palestra da autora no TEDx: "A invenção de uma bela velhice", que já foi teve mais de 1 milhão e 300 mil visualizações no YouTube.
Além de Mirian, outras grandes mulheres, entre elas escritoras, esportistas e cientistas, fazem parte do hall das Donas da Rua da História. A proposta do projeto demonstra o compromisso da Mauricio de Sousa Produções como signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres, plataforma da ONU Mulheres e do Pacto Global. Para conferir a homenagem a ela e a outras grandes mulheres, basta clicar aqui.
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