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DECORAÇÃO: Destaque em Casa Vogue de abril, apartamento-galeria de Adriana Bianchi e Armarinhos Teixeira harmoniza arte e design em espaços com toques de cor
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Neta de Italo Bianchi, fundador do instituto Iadê, Adriana e o artista Armarinhos, mostram como criaram, com projeto da arquiteta Juliana Lima Vasconcellos, uma base para quadros, esculturas e peças modernistas sem recorrer unicamente à neutralidade do branco, cinza e bege
O living da galeria-apartamento de Adriana Bianchi e Armarinhos Teixeira equilibra design e arteF. oto: Filippo Bamberghi
Casa Vogue de abril traz, na seção Universo Casa Vogue, o apartamento-galeria de 250 m2 do artista Armarinhos Teixeira e da arte-educadora Adriana Bianchi, no bairro de Higienópolis, em São Paulo. Quando iniciaram o projeto, orquestrado por Juliana Lima Vasconcellos, o principal pedido à arquiteta era que ela criasse uma base para a coleção de arte, mas que não fosse necessariamente branca, cinza ou bege – porque eles não têm medo de cores.
Neta de Italo Bianchi, fundador do instituto Iadê, criado em 1959, Adriana cresceu imersa no universo da arte e do design. E vem daí o gosto por móveis modernistas, que se misturam às obras dos artistas que ela representa e à produção de Armarinhos.
"Eu cursei faculdade de Artes Plásticas e em algum momento cogitei ser artista. Mas retomar o projeto original do meu avô, com sua filosofia educacional, me trouxe mais satisfação. Acredito nos artistas que eu represento hoje a ponto de ter suas obras na minha casa", conta Adriana.
Coube a Juliana filtrar e encontrar o equilíbrio entre o que é gosto pessoal e o que de fato merece ocupar as paredes do apartamento. As obras de arte aparecem reunidas até na cozinha, local de pausa e contemplação, já que para o trio não existe lugar "certo" para pendurar nada. Todo espaço é nobre, especialmente aqueles nos quais se passa mais tempo.
Tempo, aliás, revela-se uma dimensão visível no endereço. Basta notar a produção de Armarinhos Teixeira do começo dos anos 2000 ou mesmo, sobre a mesa da cozinha, uma escultura de bronze da Adriana artista, de 1991. Se os móveis estacionaram entre 1950 e 60, a arte avançou décadas adiante e exibe-se contemporânea em sua maioria. "Quem olha com atenção percebe que o apartamento guarda uma espécie de linha do tempo tanto dos trabalhos do Armarinhos quanto da história do Iadê", pontua Juliana.
O impacto visual de um apartamento-galeria parece forte num primeiro momento, mas, dada a história dos moradores, fica difícil pensar em outra forma de viver. "Os dois têm um olhar maduro para a arte e o design e trabalhar em conjunto numa parceria dessas se torna algo muito satisfatório", avalia a arquiteta. "Nem chego a dizer que fizemos um projeto para o apartamento, seria algo mais próximo de uma consultoria que se repete de tempos em tempos, porque as coisas lá estão sempre em processo de mudança", revela.
Confira o conteúdo completo da reportagem na edição de Casa Vogue de abril, disponível em versão digital e nas melhores bancas do país.
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