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MODA: BRICS, como a indústria da moda gera negócios no bloco
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As marcas de moda emergentes desses mercados estão agora avaliadas em mais de 200 bilhões de euros, distribuídas por diversos territórios.
A moda tem grande importância cultural e econômica, sendo uma ferramenta de diálogo que incentiva a inovação e o protagonismo dos países em desenvolvimento. No contexto do BRICS, a criação da Federação Internacional de Moda do BRICS, com o apoio de líderes de associações de moda de mais de 50 países, indica como o setor pode se tornar uma ponte para gerar negócios e aproximar os países-membros. O memorando assinado por esses líderes busca estabelecer novos centros de influência global, fortalecer as conexões entre os mercados de moda e promover a sustentabilidade na indústria, tema cada vez mais relevante nas discussões internacionais. As marcas de moda emergentes desses mercados estão agora avaliadas em mais de 200 bilhões de euros, distribuídas por diversos territórios. A unificação dessas marcas apresenta oportunidades para as nações do BRICS+, colocando-as ao lado dos líderes tradicionais do mercado. No entanto, é necessário continuar crescendo, uma vez que o setor de moda italiano, por si só, cria e exporta mais de 80 bilhões de euros em produtos de moda anualmente. Vale lembrar que parte dessa moda é produzida nos países do BRICS, que recebem importantes exportações.
Antes dominado por marcas de luxo de nações ocidentais, como Europa e Estados Unidos, o mercado de luxo está passando por uma mudança geográfica em direção à Ásia, tornando os países do BRICS um centro de criação e consumo de moda. Em 2019, a China, maior produtora e exportadora de roupas do mundo, fabricou 30 bilhões de peças de vestuário, representando 35% das exportações globais. Na Rússia, especialistas preveem uma taxa de crescimento anual de até 8% no mercado de luxo. A criação da Federação Internacional de Moda do BRICS convida à reflexão sobre a trajetória futura do setor e as alianças estratégicas em desenvolvimento. Até o momento, 57 nações já endossaram a Federação em Moscou, e outras buscam se unir a essa aliança em expansão.
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