ENTRETENIMENTO: Kwai lança reality musical para revelar talentos do São João

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Canta Kwai é o novo projeto que pretende descobrir cantores de estilos famosos nos festejos juninos pelo país; inscrições estão abertas até 2 de junho. Foto: Divulgação       Os festejos de São João estão chegando, e o Kwai já se prepara para estar presente nessa data importante do calendário cultural brasileiro, com o lançamento da competição musical Canta Kwai, em parceria com a gravadora HitLab. O app de vídeos curtos está em busca dos novos grandes talentos que apostam em estilos tradicionais das Festas Juninas, como forró, arrocha, piseiro e brega, e que tenham forte ligação com a cultura nordestina. Para isso, convocou dois talentos locais como embaixadores do projeto: o baiano J. Eskine, que estourou nacionalmente com o megahit "Resenha do Arrocha", e o cearense Rogerinho , estrela do "bregadeira", com mais de 2 milhões de ouvintes mensais no Spotify.   Cantores amadores de todo o Brasil já podem se inscrever na página especial da competição ...

ENTRETENIMENTO: Arena B3 traz espetáculo sobre relação tóxica entre  escritor Tolstói e sua esposa

Com texto de Ivan Jaf, direção de Johayne Hildefonso e interpretação de Rose Abdallah, a peça expõe a relação tóxica entre o escritor russo Leon Tolstói e a esposa Sofia durante quase 50 anos, trazendo à tona uma narrativa entre o casal que expõe abusos, machismo estrutural e preconceito. Nos dias 31/05 e 01/06, às 14h30 e 17h00.


Rose Abdallah/ Alberi Mauricio

 

Um dos escritores mais importantes da literatura ocidental, o russo Leon Tolstói teve uma relação extremamente tóxica com a esposa Sofia.


Essa é a revelação do elogiado monólogo "Só vendo como dói ser mulher do Tolstói" que, atendendo a pedidos, chega ao Teatro Arena B3.


 

Com texto de Ivan Jaf, direção de Johayne Hildefonso, interpretação de Rose Abdallah e música original de André Abujamra, a peça procura desmitificar o mito Tolstói, ao expor o machismo do autor de "Guerra e paz" e "Anna Karenina", e jogar luz sobre o protagonismo feminino. O detalhado figurino de época da peça, assinado por Giovanni Targa, foi indicado ao Prêmio Shell e venceu o Prêmio Fita.


Idealizadora do projeto, a atriz Rose Abdallah dá vida a Sofia Tolstói, cujos diários escritos durante 48 anos comprovam um relacionamento patriarcal, machista e abusivo. Ofuscada pela fama do marido por dois séculos, só agora, com os movimentos de empoderamento feminino, a voz de Sofia começa a ser ouvida.

Em "Só vendo como dói ser mulher do Tolstói", uma atriz prepara-se para entrar em cena no papel de Sofia. No camarim, mistura a voz da personagem com sua voz feminista atual, indignada e revoltada com o escritor machista e abusivo. Mistura também épocas – inícios dos séculos XX e XXI – e espaços – Rússia e Brasil. Em uma linguagem do nosso tempo, Sofia, enfim, fala.


Nos bastidores da vida de um grande homem, havia mesmo uma grande mulher, mas ela foi massacrada e oprimida.


"Conhecia Sofia Tolstói apenas por foto e sempre ao lado do marido Leon Tolstói, o grande romancista russo. Quando li o monólogo, foi uma mistura de sentimentos: amor por ela e choque por conhecer o outro lado de Tolstói. Apesar de toda a sua genialidade, ele era um homem comum, um russo seguidor fiel dos ensinamentos do Domostroi, que, em russo, significa 'ordem na casa' e 'se o marido não domar a esposa, todo lar desmorona'

Conheço várias mulheres que ainda hoje vivenciam os mesmos conflitos que Sofia. Talvez leve mais alguns séculos para que uma mudança concreta ocorra e que, finalmente, as mulheres tenham seu protagonismo reconhecido", reflete Rose Abdallah.


Sofia foi casada com o célebre escritor russo Leon Tolstói por 48 anos, até que, no dia 28 de outubro de 1910, ele fugiu de casa e acabou morrendo dez dias depois na estação ferroviária de uma pequena vila a 300 quilômetros de distância. A culpa sobre a morte do famoso escritor recaiu sobre Sofia, que foi considerada uma megera da qual Tolstói havia fugido e, por isso, morrera.Foram quase 50 anos de brigas entre o escritor e a esposa. Um século de machismo estrutural, somado à imensa fama planetária e importância da obra de Tolstói, legou à Sofia o papel de megera.


No entanto, o movimento feminista vem corrigindo essa injustiça. Durante toda a relação, cada qual retratou em diários o que se passava entre eles, em detalhes. É a leitura atual desses diários que deixa clara a relação tóxica, abusiva e patriarcal do homem Leon, independentemente de seu inquestionável talento literário.


É a partir do conteúdo desses diários que o dramaturgo Ivan Jaf constrói seu monólogo, dando voz a Sofia. Não uma voz contida pela repressão da mulher na Rússia

do começo do século XX, sob o peso da Igreja Ortodoxa e da mão pesada do czarismo, mas um discurso com toda a verve libertária da indignação feminina atual.


Os trajes pesados do figurino de Giovanni Targa, que remetem ao severo inverno russo, são destaques na encenação.


"O figurino por si só é um espetáculo, passando por vários séculos 18, 19 e 21 as roupas são colocadas e trocadas durante a apresentação como camadas. Como são roupas pesadas com muitos detalhes e muitos botões, a concentração é ampliada na execução. Tem uma ordem certa para vestir as peças", explica Rose.


Ficha técnica

Autor: Ivan Jaf

Direção: Johayne Hildefonso

Idealização e atuação: Rose Abdallah

Desenho de luz: Evelyn Silva

Visagismo e adereços: Ancelmo Salomão Saffi

Direção de arte: Giovanni Targa

Música original: André Abujamra

Cenários e figurinos: Giovanni Targa, Alessandra Miranda, Miguel Sasse e Ricardo Ferreira

Costureira: Edeneire Santos

Marcenaria: Alexandre Ramos

Fotografia: Vitor Kruter

Designer gráfico: Maurício Tavares / Inova Brand


Serviço:

Nome: Espetáculo: SÓ VENDO COMO DÓI SER MULHER DO TOLSTÓI

Data: 31/05 e 01/06/2025

Horário: 14h30 e 17h

Valores: R$ 10,00 inteira / R$ 5,00 meia

Classificação: 14 anos

Duração: 65 minutos

Categoria: Espetáculo teatral

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